quarta-feira, 11 de julho de 2012

Momentos Iniciais da Temporada de Animes Verão 2012

Atrasou um pouco mas aqui está. Temos aí mais comentários sobre algumas estreias da nova temporada de animes, da forma costumeira que adotei para o blog; hora de apresentar os novos episódios a quem ainda não sabe o que assistir.

Impressões sobre: Arcana Famiglia, Muv-Luv Alternative: Total Eclipse, Tari Tari, Jinrui wa Suitai Shimashita, Natsuyuki Rendezvous e Sword Art Online.

Antes de começar, algumas considerações sobre a nova temporada: está fraca - e não sou a única que está afirmando isso por aí. Além de a princípio parecer inferior em qualidade em relação a temporada anterior (que nem foi tão fenomenal quanto vários esperavam, mas com certeza marcou o ano com obras poderosas como Sakamichi no Apollon e Fate/zero), há uma certa falta de diversidade nas estreias que pode incomodar os que, por exemplo, preferem material menos "otaku hardcore".

De qualquer forma, ainda temos uma dose bacana de material voltado para fãs de ação, para fãs de slice-of-life e para fãs de coisas cult malucas. E sem mais enrolações, vamos aos comentários!

-La Storia Della Arcana Famiglia (Episódios 01 e 02)

Adaptação de um otome game produzida pelo estúdio J.C. Staff. Na ilha (obviamente italiana) de Regalo, um grupo de mafiososprotege os cidadãos de ameaçao como bandidos, piratas, etc; é a Famiglia Arcana. Um dia, o líder da Famiglia ("Papa") organiza uma reunião e decide que passará sua liderança ao vencedor de um futuro duelo, em que participarão os membros dotados de poderes especiais vindos de acordos com cartas do Tarô. E claro, o vencedor também casará-se com sua filha Felicità, que não pretende aceitar essa imposição e também lutará no duelo por sua liberdade.

Vejamos a lista. Harém reverso lotado de estereótipos? Confere. Bishonens para os gostos das mais diferentes fangirls? Confere. Protagonista feminina que parece menos passiva, mas ainda tem traços de ingenuidade e pouca personalidade? Confere! Ainda assim, até que o primeiro episódio fez razoavelmente bem: apesar de algumas exposições de elementos do roteiro "travadas" e a parte audiovisual genérica, o design dos personagens tem bons traços e o ritmo consegue passar certo carisma.

...Mas depois vem o segundo episódio e os protagonistas passam 20 minutos na busca pelo dono de um gato que não adiciona nada ao roteiro ou caracterização. Ah, droga. Fica difícil confiar no andamento do anime quando a produção toma esse tipo de decisão. Torçam para que o roteiro e as lutas engrenem logo, senão este será apenas mais um anime de harém reverso fraco.

-Muv-Luv Alternative: Total Eclipse (episódios 01 e 02)

Após a descoberta dos BETA ("Beings of Extra Terrestrial Origin that are Adversaries of humanity" um nome pouco original, eu diria) em 1967 e a vinda dessas criaturas à Terra em 1973, a humanidade luta para não ser dominada por alienígenas monstruosos devoradores de pessoas. Em 1997, a situação é agravante para a humanidade, e até os mais jovens são enviados ao campo de batalha. Yui, descendente de um tradicional clã samurai, é enviada com outras garotas para pilotar os Zuikakus, mechas que são a principal arma contra os BETAs. Na frente de batalha, verá sua vida comum desvanecer na sangrenta guerra para impedir o apocalipse da humanidade.

Se entendi bem esse anime da Satelight é a adaptação de um spin-off de uma série de Visual Novels que é considerado melhor que as novels originais (corrijam-me se eu estiver errada, por favor); inusitado, mas até é acessível para quem não conhece o original. Não há muito de original na história, na protagonista ou até na parte visual do anime (os aliens até são diversificados, mas os mechas são genéricos e os cenários parecem inferiores ao padrão da Satelight) até o momento e o primeiro episódio é bem morno; mas a partir do segundo o clima torna-se mais envolvente e a história parece "começar de verdade". Previsível, mas eficiente. E sim, os fãs dos momentos gore terão que esperar pela versão do Blu-Ray sem censura.

-Tari Tari (episódios 01 e 02)

Após se retirar do coral da escola por não ser aprovada para cantar, Konatsu Miyamoto pretende começar seu próprio clube de coral com alguns colegas e amigos (que incluem a jovem Sawa do clube de tiro com arco e um garoto que viveu doze anos na Áustria), enfrentando algumas crises pessoais e buscando aprovação da vice-diretora do colégio. Tari Tari é um anime original do estúdio P.A. Works focado em slice-of-life.

...Original apenas no sentido de ser um anime feito sem se basear em nenhuma obra de outra mídia, claro; afinal, até agora originalidade é o que menos houve aqui. Temos um típico slice-of-life de meninas moe (e alguns rapazes para balancear o grupo, quem diria) vivendo momentos comuns, pequenos dramas e o poder da amizade em uma pacata cidade belamente representada pela arte que só o estúdio P.A. Works sabe fazer.

Mas serei honesta; já se passaram dois episódios e não há muito o que se dizer aqui, o que sinceramente não parece coisa boa. Claro que o ritmo da execução não chega a cansar e a dublagem da Asami Seto dá um tom inesperado para a protagonista; porém a falta de personalidade aqui está escancarada demais. Tudo parece artificial, vazio de impacto emocional a causar no público. Até é gostoso de assistir, masprovavelmente ficará preso somente aos grandes fãs do gênero.

-Jinrui wa Suitai Shimashita (episódios 01 e 02)

Em algum futuro distante, a humanidade, após um grande declínio de sua população, perdeu praticamente toda sua tecnologia e agora vive uma vida campestre e com dificuldade em obter certos alimentos. Nossa protagonista é uma espécie de mediadora das Nações Unidas entre os humanos e as fadas, pequenas criaturas responsáveis por uma "tecnologia sobrenatural" capaz de criar produtos exóticos e situações surreais, e passará por uma série de casos bizarros em suas desventuras.

Se de repente a temporada de verão parecia pouco original, este anime veio com uma premissa refrescante. Jinrui wa é uma espécie de história pós-apocalíptica com visuais de conto de fadas e um humor negro crítico e bem maluco. Não desanimem com a primeira metade cheia de monólogos desanimadores do primeiro episódio; pelo menos não antes de ver a série passar por uma mudança de tom interessante e com cenas bizarras envolvendo pães e galinhas depenadas que devem marcar o ano. Contrariando as expectativas de ser um anime extremamente doce e fofinho é inteligente em observar o comportamento humano e tem um tom sarcástico; Jinrui wa Suitai Shimashita é um dos concorrentes a anime cult do ano - e uma das melhores estreias do momento.

-Natsuyuki Rendezvous (episódio 01)

Ryosuke Hazuki é um jovem apaixonado por uma florista, Rokka Shimao. Ele até consegue um trabalho de meio período na floricultura da moça, mas, para sua infelicidade, não consegue revelar seus sentimentos a ela. Até que um dia, passando no apartamento de Rokka por um pedido dela, Ryosuke lá descobre um homem seminu;após algumas conclusões precipitadas; Ryosuke acaba descobrindo que o homem chama-se Atsushi e é, na verdade, o fantasma do falecido marido de Rokka que ainda está apegado a sua mulher. A partir daí, Ryosuke resolve tomar coragem para levar seus sentimentos por Rokka adiante, e inicia-se uma rivalidade entre ele...  E o fantasma de Atsushi.

Natsuyuki Rendezvous é a adaptação de um mangá josei de quatro volumes escrito por Haruka Kawachi. Produzido pelo estúdio Dogakobo e transmitido no famoso bloco Noitamina, o anime de 11 episódios deve ter tempo o suficiente para contar a história completa do mangá - tudo depende do ritmo ser acertado.

Sim, este é aquele tipo de romance focado em personagens adultos mais "comuns", realísticos, porém enriquecidos com detalhes bem colocados tanto visualmente quanto nos diálogos; há espaço para bastante desenvolvimento ser feito aqui. A rivalidade entre Atsushi e Ryosuke deve ser algo interessante de se observar, e meu palpite é que Rokka não tenha superado ainda a morte do marido.

No mais, a arte é bonita com um colorido diversificado e o ritmo é natural e leve; o fato é que, tendo uma execução que aparenta ser um pouco lenta, é possível que afaste vários espectadores que procurem algo de maior impacto emocional. Ainda assim, aparenta ser uma obra consciente do que precisa fazer e que deve agradar - e muito - quem quer algo diferente dos romances de sempre envolvendo adolescentes desajeitados.

-Sword Art Online (episódio 01)

Em 2022, um MMORPG ("Massively multiplayer online role-playing game", um RPG online e em massa para múltiplos jogadores) conhecido como Sword Art Online é lançado; porém, o diferencial desse jogo é ser uma realidade virtual em que o jogador sente-se dentro do jogo. Claro no primeiro dia as 10000 cópias do jogo esgotam-se; porém, no seu primeiro dia de jogo, descobre-se que nenhum jogador fazer logout; o designer do jogo, Akihiko Koyaba, transformou a realidade virtual numa espécie de prisão em que, para escapar, os jogadores precisam zerar todos os níveis do jogo. E claro, se eles morrerem, o capacete que usam na vida real para entrar no jogo simplesmente fritará seus cérebros. Kirito, um dos jovens nerds jogadores, precisará de determinação agora para concluir o dificílimo Sword Art Online. E eis aqui o provável anime mais popular da temporada, cheio de doses de ação e fantasia estilo RPG, baseado na famosa light novel de Reki Kawahara, autor de Accel World.

Quer dizer, "do mesmo autor de Accel World" não é uma sentença muito animadora; afinal, esta outra obra de Kawahara não é exatamente, digamos, o melhor exemplo de como se construir bons personagens; apesar de contar com uma realidade virtual interessante, Accel World tem personagens com caracterização minimamente interessante, clichês de anime um tanto irritantes e uma premissa incapaz de passar uma sensação de perigo verdadeira. Porém, Sword Art Online parece seguir um caminho diferente; Kirito a princípio não parece ser um protagonista chorão e vai precisar de determinação real para escapar de uma situação inimaginável porém mortal.

Claro, é preciso lembrar que a premissa exige uma certa suspensão de descrença: é claro que um sujeito que fizesse 10000 reféns em uma realidade virtual e ainda se tornasse responsável por diversas mortes seria caçado por autoridades em questão de horas. Mas como uma diversão cujo principal objetivo é montar uma situação de sobrevivência dentro de um jogo com lutas bem animadas (cortesia do estúdio A-1 Pictures), Sword Art Online pode se tornar um título forte de ação em 2012.

(E a música da OP cantada pela LiSA é a melhor da temporada, sem mais.)

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Bem, fico por aqui hoje. O espaço nos comentários agora é de vocês; se quiserem passar uma opinião diferente para discussão ou comentar alguma série não mencionada por aqui, fiquem à vontade. E nos vemos na próxima. o/

(Obs: estarei viajando até sábado, então provavelmente demorarei para responder os comentários. Foi uma correria para liberar este post há tempo...)

9 comentários:

  1. Sword Art Online é bem diferente de Accel World, ele foi escrito lembrando muito mais um livro do que um light novel(livro japonês, é um manga com poucas figuras), o tom é mais realista por assim dizer.

    Pra começar Sword Art Online não tem uma grama de ecchi, mas tem sexo(nada muito erótico, é uma cena rápida mas estou curioso se o estúdio vai usar). A protagonista feminina também consegue passar um ar mais realista e não de uma garota de manga.

    Se seguirem o light novel deve ser um sucesso, mas se começarem a inventar pode ficar bem ruim(ou não).

    Accel World por outro lado foi criado visando o povo otaku, com personagens e historia lembrando um manga.

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    1. Não cheguei a ler até a parte em que há a cena de sexo, mas tenho a impressão de que talvez o anime acabe censurando. Provavelmente fique só insinuada. Mas sem conhecer o material original não posso dizer muito.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. La Storia Della Arcana Famiglia
    Pior que esse animê me lembrou UtaPri,por causa do visual (sim,eu assisti e gostei.Apenas deletaria a cena final,a do show #mejulgue). Só que Arcana vai por um lado tão estranho. Não dá pra saber se esse animê vai engrenar. E que fiasco aquele segundo episódio,heim? Por mim,já está dropado.E sem culpa (que me perdoem as fujoshis,fãs de haréns reversos e dos dubladores...).

    Tari Tari
    Eu sou da mesma opinião que você. Tari Tari parece um pássaro que não sabe voar.Ou seja, é provável que não alce voos nunca, e fique no lugar comum de slice of life de garotinhas moe. Essa é a hora que os haters me atacam \o/

    Jinrui wa Suitai Shimashita
    Nhá... quando você diz "cult",toda a ideia do animê vai por água abaixo (e ele se torna pretensioso)...E seremos julgadas de pseudo-cults no final xD.Fica sem classificação pra mim. Aliás,o termo "nonsense" já diz muito sobre ele,não? Esse foi o animê que mais me surpreendeu nessa temporada. Não via algo tão louco e genial desde FLCL (estou exagerando,mas e daí? LoL).

    Natsuyuki Rendezvous
    Sério? E eu achando que Natsuyuki seria um Sakamichi no Apollon,atraindo multidões... nem tenho o que falar desse animê. Curti o ritmo, a trilha sonora, os personagens (apesar do fantasma do marido ser um pouco irritante ao se intrometer -enfim).

    Sword Art Online
    Curti muito SAO.Só não irei assistir por enquanto. Esse ritmo de lutas não é algo que me agrade pra ser assistido semanalmente. Mas a ideia é boa. E...eu gostei de Accel World. '-' Eu sei, me julgue se necessário.

    @blogabs
    Blog Abs

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    1. Gostei de sua definição de Tari Tari. Mas não acho que os haters te atacarão, já que a maioria do fandom está recebendo o anime de forma meio morna. :P

      Mas não vejo cult como algo automaticamente definido como pretensioso. Jinrui wa me parece cult por ter várias camadas de raciocínio, portanto pode ser um anime pretensioso que até cumpre com o que se propõe; mas no caso de Natsuyuki, por exemplo, é cult mas relativamente simples, por contar uma história mais madura e "parada" que não atrai um número tão grande de pessoas. (No caso de Apollon, a grande vantagem para atrair um público maior eram os nomes por trás - Yoko Kanno, a volta do Watanabe como diretor - e cenas que foram tremendamente marcantes logo no começo.)

      Já estou julgand- Brincadeira. :P Eu gostava do aspecto de ação em Accel World, mas os personagens estouraram minha paciência. O que mais me agradava era o Takumu, mas ele não se mostrou grande coisa também...

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  4. Hello Mary Vanucchi!(E acho que também deva refletir quanto a um retiro como o que fez... ^^)


    E a seguir meditações dos seus enredos escolhidos(1ª Parte):

    => -La Storia Della Arcana Famiglia (Episódios 01 e 02) =
    Ilha com ideia de proteção civil própria,isto é,desvinculada do Estado + Poderes especiais vindos de acordos com cartas do Tarô(Isso me parece outro tipo de 'contrato' com o sobrenatural XD) + Harém reverso(a mulher é o foco
    das disputas e o interesse romântico/sexual).Apesar dos possíveis pesares,ele ainda inspira a ser evidenciado pelo belo visual e cores,visuais característicos,ambientaçãoe origem dos poderes não-batida.Se "La Storia Della Arcana Famiglia" desenvolver tudo o que dá origem ao mote{assim como é na máfia,tradicional por natureza} há boas chances de garantir o tipo diversão da qual as pessoas foram atrás ao ver o(s) PV(s) e Opening,por exemplo{http://www.youtube.com/watch?v=k0n2rpfAMp8}.

    => -Tari Tari (episódios 01 e 02) =
    Obra original,Estúdio P.A. Works,"dublagem da Asami Seto que daria um tom inesperado para a protagonista" e mesmo assim no quesito estória o entretenimento até o instante seria apenas "bonito e padrão",é..?Persistindo assim,hora de tomar umas aulas com o povo de Glee para como fazer de tudo para manter a imagem que se tem ou que se queira possuir,dos insultos,episódios temáticos,dramas pessoais ou outras atribuições dadas ao seriado.

    => -Muv-Luv Alternative: Total Eclipse (episódios 01 e 02) =
    Se acha esse nome original(e vem a ser mesmo) também deve pensar o mesmo do "Quartel-general Supremo de Espionagem Internacional e Divisão de Execução da Lei" ou para efeitos redutivos se denomina de S.H.I.E.L.D.(Aquela organização fictícia do Universo Marvel com propósitos discutíveis).
    Do anime,o tempo da história não ocorrer num futuro longíquo tem sua particularidade interessável,algo que em 1997 pode dar um desconto no fato do design dos mechas soar tão genérico.Há algumas conexões promissoras com Violência[Gore em DVD e/ou Blue Ray,né? ^^] & Mecha,entretanto = os tipos de cabelos e a aparência duma forma geral[Tomara uma explicação de corte tipo militar ou coisa derivadas disso! xD],a padronização dos robôs[Já dito acima],"Yui que é uma descendente de um tradicional clã samurai"[Será que faria diferença..?] etc.No entanto discordei em parte do ponto gráfico que levantou[Vide -> Muv Luv Alternative Chronicles02 OP{http://www.youtube.com/watch?v=Z7e8iwLomjc&feature=related}],pois ainda que inferior ao que achou do padrão da Satelight penso ser um trabalho feito de intensidade de luz[Mas sem considerar certas movimentações mecânicas que ficam nos termos de mediano.]


    Até a próxima(comentário posterior) Mary Vanucchi!

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    1. Pior que acho que, pelo jeito, Arcana Famiglia passará pelo background de todos os personagens e só deve lidar com o torneio no final. Desenvolver os personagens nem é desvantagem, mas a série até agora mostrou que lida com isso de forma bem insípida. Uma pena. Mas a OP é bacana, mesmo.

      Agora que você mencionou, lembrei da SHIELD da Marvel e tem razão... Mas ainda é uma sigla que soa melhor do que BETA. xD
      Concordo que a parte de iluminação e até o esquema de cores em Muv-Luv é bacana, mas a Satelight faz bem melhor. O traço, como vários já mencionaram por aí, é bem datado, por exemplo.

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  5. Hello Mary Vanucchi!( ".2 " => "Ponto 2")


    Mais meditações dos enredos que escolheu(2ª Parte)

    => -Jinrui wa Suitai Shimashita =
    Quem diria,as fadas monopolizaram todo o mercado de alimentos mundial!?Nesse aí senti uma vontade crescente sua de fazer uma revisão,traçando um paralelo com sarcasmo da tal situação fantasiosa com os rumos sem rumos que o desenvolvimento sustentável anda nos levando nesses tempos pós-Rio +20.Quem sabe se até o fim da séria tu não verás que o monológo do episódio1 se fazia necessário?
    Pergunta: Esse potinho de -supostamente- Marmelada era "marmalade mesmo?(marmelada em inglês,ou seja,o doce de marmelo)" ou então aquela fraude que caracteriza os doces falsificados e denominação ao que não é original?

    => -Natsuyuki Rendezvous (episódio 01) =
    Fantasma semi nu?Poderia ser um momento mais pudico de "Dona Flor e seus dois maridos"? =P E de acordo com esse traço,não encontrei nada nesse sentido{http://myanimelist.net/people/4031/Natsume_Ono},porém leva a acreditar da mangaka Natsume Ono,a mesma que fez Ristorante Paradiso,Saraiya Goyou et cetera.
    Quanto ao que prende o espírito do marido a esse mundo,o amor dela é uma aposta boa para o tal "assunto inacabado".
    E do desenrolar da história,se seguir o ritmo imposto por Natsume Ono -caso dela for- é algo slice of life sem atropelos;e convenhamos,para admirar com mais calma a paisagem em segundo plano que escolheu e para saciar a sede de
    maturidade da imprensa especializada;Quer mais o quê..? ;P

    => -Sword Art Online (episódio 01)
    Tentando mensurar a banda larga dessa internet em 2022... xD
    Na hipótese de o único -ou absoluto ambiente- ser o virtual,Reki Kawahara,autor de Accel World,pode dividir menos opiniões do que na Accel World citada,já que o ambiente real era mais morninho -segundo os 'a par dos
    acontecimentos'- que o mundo digital.
    Já na descrença suspensa,nesse ver estaríamos diante dum "DISCÍPULO CRACKER" de "KIRA"?No frigir dos ovos,dois questionamentos: Lisa novamente nos topos com "Crossing Field 'http://www.youtube.com/watch?v=8EUD2O-cqb4&feature=related'"?
    E juntamente a isso o aguardado "Blockbuster" da temporada?

    -> Prognóstico sem tanto receio de julgamento quanto a Suzi: Se a temporada atual não tem uma originalidade por um todo,embora tenha determinados pressupostos promissores.Ao menos teria em cenários com descreveu a tenha tarefa cumprida e um alvo certo,objetivo,feitio de fãs para fãs etc.


    Até a próxima Mary Vanucchi!

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    1. Sobre Jinrui wa, até considero o monólogo inicial necessário (e com alguns momentos de destaque como a conversa da Mediadora com as fadas), mas acaba sendo um pouco "mecânico"; faltou tato em passar as informações de forma menos cansativa. Mas o Seiji Kishi é um diretor que costuma colocar certa energia em seus trabalhos, então acho que a parte cansativa ficou só nessa introdução mesmo. :D

      Mas tenho que admitir, no final das contas Natsuyuki está na medida para quem curte séries mais maduras mesmo. Acho que cobrei demais da estreia. já no segundo episódio pude atestar que as relações entre os personagens estão avançando bem. (Aliás, o pessoal no Twitter estava comentando sobre Ristorante Paradiso faz algum tempo, preciso conhecer. Mas acho que Natsuyuki não é da mesmo autora, não...)

      Sobre o mundo real em Accel World, é por aí mesmo: o autor faz uma caracterização sofrível das relações no mundo real ao passo que entrega boas ideias no virtual. SAO deve ter personagens mais interessantes (embora alguns fãs de MMORPG já estejam questionando algumas ações do Kirito) e algo que passe mais sensação de emoção.

      Mas não sei se essa temporada está tão boa nem para fãs dos gêneros. Obra mais para "otaku hardcore" como Koi to Senkyo to Chocolate estão com uma recepção beeeem morna, assim como alguns outros haréns típicos. É esperar para ver...

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